quarta-feira, 26 de maio de 2010

2º ano - Filosofia e Geografia - Referencias ao filme A Revolução dos Bichos



TEXTO 1

A REVOLUÇÃO DOS BICHOS (George Orwell)

"George Orwell mostra através de uma história de ficção, a ganância de poder do “ser humano”.
O autor descreve uma granja, cujo dono é o Sr. Jones (Granja do Solar). Os vários animais da
granja, porcos, galinhas, vacas, cachorros, gatos, cavalos, gansos e pássaros são induzidos a
uma revolta por um porco mais velho (Major). Este diz ter tido um sonho no qual via um lugar onde
todos os animais eram iguais e auto-suficientes. Era o princípio do que chamaram de
Animalismo. Este porco morreu duas semanas mais tarde, fortalecendo assim a idéia da
revolução. Tempos depois, a revolução ocorreu e o Sr. Jones, sua mulher e seus peões foram
expulsos da fazenda. Liderados por Bola-de-Neve (um porco), os animais reorganizaram toda a
fazenda, plantavam e faziam colheitas, aprendiam a ler e escrever, estipularam datas
comemorativas, hinos, bandeiras e celebrações.
A granja mudou de nome para Granja dos Bichos, foram criados sete mandamentos que eram a
síntese do Animalismo e todos os assuntos eram discutidos em círculo e sugestões eram dadas.
Mas tinha um porco (Napoleão) que sempre se discordava de Bola-de-Neve. Um dia Napoleão
traiu Bola-de-Neve expulsando-o da granja com a ajuda de nove cães fiéis que ele havia criado
em segredo. Depois desse acontecimento a política da granja mudou radicalmente. Os animais
não mais podiam dar opiniões nem fazer protestos, porque estavam sob a ameaça dos cães. Os
assuntos da granja passaram a ser discutidos somente entre os porcos e não mais com toda a
comunidade. Eles agora apenas recebiam ordens e as executavam. Aos poucos Napoleão
desrespeitou todos os sete mandamentos. Dormiu em camas, usou roupas, bebeu álcool,
mandou matar vários animais da granja, fez comércio com humanos, e finalmente, começou a
andar sob duas patas. E tudo sempre com uma boa desculpa dada pelo seu fiel amigo Garganta.
Este foi um aliado imprescindível de Napoleão na imposição do novo regime que se procedia na
granja; uma espécie de ditadura. Napoleão foi aos poucos mostrando sua ambição e
personalidade totalitarista. Proibiu o canto do hino “Bichos da Inglaterra” pois lembrava os
princípios da revolução, modificou a bandeira, obrigava os bichos a trabalhar com comida
reduzida e as galinhas a botar mais ovos que sua capacidade. No fim, os animais estavam
trabalhando mais do que quando o Sr. Jones era dono da granja e com menos alimento. George
Orwell utiliza-se da ficção para condenar o aburguesamento do regime soviético. Condena os
revolucionários em tese, mas burgueses na prática. O livro é indicado para pessoas que se
interessam pelo relacionamento humano em sociedades e lutas de poder. Considerando o
contexto no qual Revolução dos Bichos foi escrito, o autor cria uma ficção para mostrar, condenar
e protestar o totalitarismo político. Ele tenta mostrar que tanto o capitalismo opressor instalado na
Inglaterra da época, quanto o socialismo na Rússia, eram a mesma coisa. Napoleão, o porco do
livro, representa Stalin, que o autor considera um traidor da revolução. As figuras como Sansão e
Quitéria (eqüinos), mostram a classe trabalhadora ingênua e oprimida. O que o autor deixa em
aberto é se houve mesmo uma revolução “verdadeira” ou se tudo não passou de jogo de poderes
entre os porcos. Como o conto faz alusão a revolução socialista em 1917, a de se supor que
Bola-de-Neve era Lênin. Porém esta suposição não se confirma. Ao mesmo tempo em que o
autor mostra que na época em que Bola-de-Neve liderava, a granja era mais democrática e justa,
mostra também que os “boatos” que Napoleão fala sobre Bola-de-Neve eram verdadeiros, já que
muitos animais da granja morreram por confessar ajudar Bola-de-Neve em seus planos de
sabotagem, o que exclui a possibilidade de serem falsos os boatos. Os boatos eram que Bola-
de-Neve pretendia entregar a granja a Frederick (dono da fazenda vizinha), que destruiu o moinho
de vento, e que influenciava os animais a sabotar a granja. O que para um líder revolucionário
serie impraticável já que a Granja dos Bichos era uma espécie de sonho realizado. A quem diga
que Bola-de-Neve foi Trotsky, porém também não se confirma esta hipótese, já que quem iniciou
a revolução foi o próprio Bola-de-Neve. "
TEXTO 2

A Revolução Dos Bichos (George Orwell)

George Orwell nasceu em Motihari na Índia, no ano de 1903. Completou seus estudos na
Universidade de Eton. Aos 19 anos entra para a Polícia Imperial Britânica. Passou muitos anos
entre a Índia e a Birmânia. Revolta-se com o imperialismo inglês, abandona tudo e volta para a
Europa. Renuncia sua origem burguesa e sua fortuna. Considera seu passado vergonhoso, e por
isso muda seu nome. Seu nome verdadeiro é Eric Arthur Blair. Trabalha como operário de fábrica
em Paris e depois como professor primário em Londres. Assim, sente pela primeira vez a
opressão da classe trabalhadora. E é neste contexto que ele começa a escrever sua literatura.
Participa da Guerra Civil Espanhola em 1936, lutando ao lado do P.O.U.M. (Partido Obrero de
Unificación Marxista). George Orwell era a favor das classes sociais baixas, e ficou
decepcionado com os Partidos Comunistas da época, fiéis aos ditames de Moscou. Era um anti-
stalinista, não pelo socialismo, mas contra todo o tipo de totalitarismo. E é em ?Revolução dos
Bichos? (1945) que ele tece toda a crítica ao regime.

George Orwell mostra através de uma história de ficção, a ganância de poder do ?ser humano?.
O autor descreve uma granja, cujo dono é o Sr. Jones (Granja do Solar). Os vários animais da
granja, porcos, galinhas, vacas, cachorros, gatos, cavalos, gansos e pássaros são induzidos a
uma revolta por um porco mais velho (Major). Este diz ter tido um sonho no qual via um lugar onde
todos os animais eram iguais e auto-suficientes. Era o princípio do que chamaram de
Animalismo. Este porco morreu duas semanas mais tarde, fortalecendo assim a idéia da
revolução. Tempos depois, a revolução ocorreu e o Sr. Jones, sua mulher e seus peões foram
expulsos da fazenda. Liderados por Bola-de-Neve (um porco), os animais reorganizaram toda a
fazenda, plantavam e faziam colheitas, aprendiam a ler e escrever, estipularam datas
comemorativas, hinos, bandeiras e celebrações. A granja mudou de nome para Granja dos
Bichos, foram criados sete mandamentos que eram a síntese do Animalismo e todos os assuntos
eram discutidos em círculo e sugestões eram dadas. Mas tinha um porco (Napoleão) que sempre
se discordava de Bola-de-Neve. Um dia Napoleão traiu Bola-de-Neve expulsando-o da granja
com a ajuda de nove cães fiéis que ele havia criado em segredo. Depois desse acontecimento a
política da granja mudou radicalmente. Os animais não mais podiam dar opiniões nem fazer
protestos, porque estavam sob a ameaça dos cães. Os assuntos da granja passaram a ser
discutidos somente entre os porcos e não mais com toda a comunidade. Eles agora apenas
recebiam ordens e as executavam. Aos poucos Napoleão desrespeitou todos os sete
mandamentos. Dormiu em camas, usou roupas, bebeu álcool, mandou matar vários animais da
granja, fez comércio com humanos, e finalmente, começou a andar sob duas patas. E tudo
sempre com uma boa desculpa dada pelo seu fiel amigo Garganta. Este foi um aliado
imprescindível de Napoleão na imposição do novo regime que se procedia na granja; uma
espécie de ditadura. Napoleão foi aos poucos mostrando sua ambição e personalidade
totalitarista. Proibiu o canto do hino ?Bichos da Inglaterra? pois lembrava os princípios da
revolução, modificou a bandeira, obrigava os bichos a trabalhar com comida reduzida e as
galinhas a botar mais ovos que sua capacidade. No fim, os animais estavam trabalhando mais do
que quando o Sr. Jones era dono da granja e com menos alimento. George Orwell utiliza-se da
ficção para condenar o aburguesamento do regime soviético. Condena os revolucionários em
tese, mas burgueses na prática. O livro é indicado para pessoas que se interessam pelo
relacionamento humano em sociedades e lutas de poder.Considerando o contexto no qual
Revolução dos Bichos foi escrito, o autor cria uma ficção para mostrar, condenar e protestar o
totalitarismo político. Ele tenta mostrar que tanto o capitalismo opressor instalado na Inglaterra da
época, quanto o socialismo na Rússia, eram a mesma coisa. Napoleão, o porco do livro,
representa Stalin, que o autor considera um traidor da revolução. As figuras como Sansão e
Quitéria (eqüinos), mostram a classe trabalhadora ingênua e oprimida. O que o autor deixa em
aberto é se houve mesmo uma revolução ?verdadeira? ou se tudo não passou de jogo de
poderes entre os porcos. Como o conto faz alusão a revolução socialista em 1917, a de se supor
que Bola-de-Neve era Lênin. Porém esta suposição não se confirma. Ao mesmo tempo em que o
autor mostra que na época em que Bola-de-Neve liderava, a granja era mais democrática e justa,
mostra também que os ?boatos? que Napoleão fala sobre Bola-de-Neve eram verdadeiros, já
que muitos animais da granja morreram por confessar ajudar Bola-de-Neve em seus planos de
sabotagem, o que exclui a possibilidade de serem falsos os boatos. Os boatos eram que Bola-
de-Neve pretendia entregar a granja a Frederick (dono da fazenda vizinha), que destruiu o moinho
de vento, e que influenciava os animais a sabotar a granja. O que para um líder revolucionário
serie impraticável já que a Granja dos Bichos era uma espécie de sonho realizado. A quem diga
que Bola-de-Neve foi Trotsky, porém também não se confirma esta hipótese, já que quem iniciou
a revolução foi o próprio Bola-de-Neve.
TEXTO 3

A Revolução Dos Bichos (George Orwell)

Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por

várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura

stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo

nazifascista. De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-

de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos ? expurgos, instituição de um estado policial,

deturpação tendenciosa da História ? mimetizam os que estavam em curso na União Soviética.

Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época

de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas

décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do

socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a

utilização de sua fábula como panfleto. Depois das profundas transformações políticas que

mudaram a fisionomia do planeta nas últimas décadas, a pequena obra-prima de Orwell pode ser

vista sem o viés ideológico reducionista. Mais de sessenta anos depois de escrita, ela mantém o

viço e o brilho de uma alegoria perene sobre as fraquezas humanas que levam à corrosão dos

grandes projetos de revolução política. É irônico que o escritor, para fazer esse retrato cruel da

humanidade, tenha recorrido aos animais como personagens. De certo modo, a inteligência

política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens. Escrito com perfeito

domínio da narrativa, atenção às minúcias e extraordinária capacidade de criação de

personagens e situações, A revolução dos bichos combina de maneira feliz duas ricas tradições

literárias: a das fábulas morais, que remontam a Esopo, e a da sátira política, que teve talvez em

Jonathan Swift seu representante máximo.

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